Planeta Alex 🪐

🪶 escrevo sobre

O preto passou vulto no canto dos olhos do general Aurelio. O corpo resistente e cansado carregava uma mente pesada. – Quanto pesa mais, uma tonelada de moedas ou uma tonelada de cansaço? Me diz Grama. Grama era sua égua. Mas ele chamava de cavalo. – Você me carrega para lá e para cá menina... Eu fico mais pesado ou mais leve? Quando carrego minhas preocupações, eu tiro o peso de suas costas ou faço um a mais carregando o fardo meu? Não quero que você carregue essa mente. Só este corpo. As mãos no corpo do cavalo e o cheiro, o balanço, tão familiares. – Consigo calcular o peso exato que você carrega. Só que atrás dos olhos você nunca vai me dizer, nem ao menos demonstrar, o quão pesado é. Contemplou o caminho sem pensar em nada. Sem perceber se tornou a própria ida, a própria estrada. Não-dois. O preto tão sútil, camaleão de sombra, visível ponto cego. Ave. – Este corvo está nos seguindo a um tempo. Estranho. Nós temos ido para lá e para cá. E ele tem andando em círculos junto com a gente. Perdendo tempo.

O passo do cavalo era a trote. Aurelio havia aprendido a só andar a galope quando observado. Seus anos de batalha, embora não fosse o general mais velho, longe disso, o ensinaram a navegar o mundo das sanhas dos homens. Compreendia mais do que ninguém a pressa. Sabia que nunca era sua. Sempre de alguém, mas ele a carregava. Aprendeu que para carregar a pressa não era necessário se apressar, apenas aparecer apressado.

Era tímido e reservado, assim o descreviam. Preferia tratar de assuntos por carta ou conversas curtas e formais. Era adepto das cerimônias. Era adepto da linguagem profissional. A direteza, havia aprendido, contribui para instabilidade. O vocabulário profissional mantinha o decoro. Critérios. Desavenças faladas de maneira formal tinham aspecto técnico, mesmo que se tratasse de ego. Era melhor manter assim.

Olhou para trás. O corvo que rasgou sua visäo periférica estava parado sobre a parte mais alta da pedra. Contra o sol, era ainda mais escuro. As linhas delimitavam a silhueta de obviamente um corvo. Copia exata do mundo das ideias. O conteúdo porém era mais sombra. Sabia por afiada razão que dentro da silhueta pulsava a vida e o logos. Por afiadíssima razão, sabia que o pensamento era mais real e verificável do que a realidade do caótico escuro. Por um segundo, compreendeu o que via. Não sabia o que via. Haveria algo ali? Ou era o próprio nada? Percebeu: não se trata de estar escondido. Se trata de aprender a ver. Pode enxergar ou confundir-se, o que pareceu ser o relevo da pena do corvo. Já fez aulas de desenho? O preto mais escuro reflete tons de branco verdadeiro sob a intensa luz do sol do meio dia. – Grama, nós temos um dever a cumprir. Avante, garota! Aprumou-se na sela, recobrou a confiança.

Seguiu a trote.

Minha esposa ficou chateada porque eu não a mencionei na bio do instagram quando mudei. Eu estava vendo um video de um curso sobre presença online/digital, e criei rapidamente como um exercício uma nova bio. (A antiga também não a mencionava). Mas ela viu a nova e ficou chateada. Portanto para fazer justiça, vou criar uma nova bio e escrever na primeira linha o que eu realmente sou dela. Porque é importante.

Buscando uma palavra como “funcionário 30 horas da gaby” ou “jagunço da gaby”, pedi ajuda para o Anthropic. (Opus e Sonnet, tanto faz, respostas foram parecidas).

Quero mostrar como o DeepSeek é por natureza algorítmica mais bem preparado para esse tipo de tarefa. Pois veijam, seus Jones Manueis.

O prompt foi o mesmo para os dois

Em um chat vazio:

quero uma palavra para definir por exemplo: Sicário da Gabrielly. É para a bio to instagram. Quero uma palavra que mostre que eu a obedeço, e ao mesmo tempo a protejo e tenho poder. E que tenha um certo alivio cómico

Nota (fique a vontade para pular)

Este prompt não é otimizado. Ele não da exemplos, não pede um resultado determinístico. É um prompt considerado ruim. Porém, tenho uma hipótese de que através da linguagem, pode-se inferir, derivar muita coisa sobre o que está sendo pedido, quem é o tipo de pessoa que está pedindo, e mais coisas ainda do que isso que não seria capaz de citar, mas sei que tem e que da. Portanto, pode-se esperar que um modelo de linguagem seja capaz de obter e levar em conta no calculo da resposta, estas características reveladas através da escrita. Mesmo um único parágrafo é suficiente. A escolha de palavras, a forma como as conecta, revelam um padrão mental. Se escreve tão parecido quanto se pensa. Há um estilo. Veja The Linguist Who Caught The Unabomber Prenderam o procurado mais caro da história via correio. Isso é um campo de linguistica forense, é valido esperar que um modelo de linguagem use alguma ferramenta de investigação linguistica no seu prompt. É valido esperar...

resposta Anthropic:

tanto faz, sonnet ou opus não tiveram nenhuma diferença significativa, por isso uso o termo Anthropic.

Para uma bio de Instagram que transmita essa mistura de obediência, proteção, poder e humor, algumas sugestões:

**"Vassalo da Gabrielly"** - tem o aspecto medieval de lealdade e serviço, mas com um toque épico/cômico

**"Escudeiro da Gabrielly"** - passa a ideia de proteção e lealdade, com referência cavalheiresca divertida

**"Capanga oficial da Gabrielly"** - mais brasileiro e descontraído, implica proteção e "trabalhar para ela"

**"Guarda-costas da Gabrielly"** - direto, protetor, mas pode soar engraçado dependendo do contexto

**"Soldado da Gabrielly"** - obediência militar + proteção, com tom épico-cômico

Minha favorita seria **"Vassalo"** porque tem essa dualidade perfeita: soa importante e poderoso (como um nobre medieval), mas ao mesmo tempo indica submissão total de forma cômica. É uma palavra que poucas pessoas usam hoje em dia, então chama atenção.

Qual dessas combina mais com o vibe que vocês têm?

resposta DeepSeek

Excelente ideia! Essa combinação de lealdade, proteção, poder e humor é perfeita para uma bio. Aqui estão algumas palavras e expressões, da mais séria para a mais engraçada, para você escolher:

### Opções Diretas e Poderosas (com um toque de humor implícito)

1.  **Guarda-costas Oficial:** Clássico, direto, e imediatamente transmiss proteção e autoridade. O humor está na formalidade ("oficial") para um contexto pessoal.
2.  **Executor de Vontades:** Soa épico e poderoso. Dá a entender que você não só obedece, mas *age* para que a vontade dela seja cumprida.
3.  **Braço Direito Armado:** Engraçado e ao mesmo tempo ameaçador. Mistura o conceito de "braço direito" (confiança) com "armado" (poder/proteção).

### Opções com Humor e Criatividade

4.  **Cão de Guarda Pessoal:** É uma metáfora forte para proteção e lealdade incondicional. O alívio cômico vem da autoimagem humilde, mas fiel.
5.  **Agente da Gabrielly:** Soa profissional e secreto, como se você fosse parte de uma organização dedicada a ela. É divertido pela mistura de seriedade com uma situação cotidiana.
6.  **Segurança Particular / Particular da Segurança:** Um trocadilho com "segurança particular" (guarda-costas) e "seu particular" (alguém dedicado). Muito inteligente.

### Opções Mais Descontraídas e Engraçadas

7.  **Fiel Escudeiro:** Termo medieval para um cavaleiro aprendiz/auxiliar. Transmite obediência, proteção e é fofo ao mesmo tempo.
8.  **Problema Solucionador de Plantão:** Foca na parte de "resolver as coisas" para ela. É bem humorado e prático.
9.  **Força-Tarefa da Gabs:** Soa como uma equipe de elite, mas que tem apenas um membro: você. Ótimo humor.

### Minha Recomendação Principal:

Pela combinação perfeita de **poder, obediência, proteção e alívio cômico**, a minha sugestão número 1 é:

**Guarda-costas Oficial da Gabrielly**

É claro, fácil de entender e o contraste entre a seriedade da função e o contexto de uma bio de Instagram é naturalmente engraçado.

**Como usar:** Escolha a que mais gostar e combine na sua bio. Por exemplo:
*   "Guarda-costas oficial da Gabrielly. Problemas? Fale com ela primeiro."
*   "Executor de vontades e guardião da Gabrielly."
*   "Fiel escudeiro da Gabrielly. Sim, senhora!"

Qual delas mais chamou sua atenção?

Conclusão

Anthropic é mais formal. A resposta da Anthropic é valida, mas não é capaz de capturar a essência da requisição. É como perguntar pra um bibliotecário. DeepSeek apesar de tropeçar no inglês/portugês (Problema Solucionador de Plantão kkkkk), consegue captar e trabalhar com a intenção e o tom da minha request. Para coisas mais criativas, filosóficas, prefiro o DeepSeek. Ele me apresenta uma explicação, não uma referência. É como perguntar a um escritor. Enquanto Anthropic é como perguntar para o um professor de português.

Conclusão da Conclusão

Assim como nossa professora de matemática dizia que precisávamos aprender a fazer contas pois talvez não teríamos uma calculadora disponível sempre ao nosso lado, e ela estava errada... Nossa professora de português também estava. Nos ensinou a escrever e a falar corretamente para operarmos em um mundo onde o melhor a se fazer é ficar quieto.

As mãos do medo guiam o volante da sua viagem até o seu derradeiro destino. Foram 10 anos sem falar em coisas frágeis. Só se pode falar delas com a coragem de quem já se tirou-se tudo. Que é o não medo. É o que se mostra de um coração audaz quando o peito jovem e vivo foi brutalmente dilacerado com violência. Quero fugir pela primeira vez de enfrentar. Tenho esse direito? Quem me condena foge o tempo todo. Embrulha a fuga em uma história. Há um culpado. Há merecedores de tudo. O mundo é tão bem contado que resta pouca fresta pra ver qualquer real além da história. O que é que eu estou vivendo afinal? Se procuro uma história e encontro ela sempre relativa. No que não diz respeito a ninguém além de mim, posso fazer acreditar em qualquer coisa. Depende do que e como eu vou dizer. Tem gente por ai que já cansou de se esconder. Tomou coragem para enfrentar o que dava medo. Eu estou com muito sono mas não posso dormir agora.

A dock do MacOs mostra os aplicativos que estão abertos. Onde trabalho, uso o Slack e o Roam, onde fico disponível para ser chamado a qualquer momento. É como um escritório virtual. A pessoa bate na sua porta, você aceita, conversam e a pessoa vai embora. Bom, no MacOs esses dois apps ficam abertos e exibidos na dock. Portanto cada vez que eu vou trocar de programa eu preciso olhar para a dock e na visão periférica, está o Slack e o Roam. Sempre lembrando que “há coisas importantes para fazer e atrás desta porta estão aguardando. Podem chama-lo também a qualquer momento. Fique esperto, mantenha seu mecanismo de luta ou fuga ativado sempre.

Estou atrás de um jeito de esconder esses apps da dock. Eu só trabalho depois das 18h quando o expediente acaba porque fico tranquilo. Ou em feriados, quando não tem ninguém online. Esse “pânico” de precisar estar disponível é o suficiente para eu não conseguir trabalhar em nada. Só mesmo quando o pânico total toma conta.

Certo, tentar sumir com o ícone rola pra alguns apps isso aqui funciona.

sudo defaults write /Applications/Roam.app/Contents/Info LSUIElement -bool yes

Mas para o Slack não. Depois de rodar esse comando ele não abre mais. A solução por ora foi trocar o ícone para um outro. Troquei pra um com fundo preto e o logo antigo. Pelo menos vai chamar menos atenção aquele quadrado branco com um monte de cor no logo.

O erro que da no Slack está relacionado ao app ser signed ou verified e a partir do momento que o plist é alterado, ele esperneia e precisa de um reinstall.

brew install slack

Sim. aqui é brew na veia, seja lá o que isso quer dizer.

Para trocar o icone

Usei um app chamado Pictogram.

brew install pictogram

E esse app é facinho. Acha a aplicação na lista, arrasta o ícone, reabre a aplicação, já era.

Os ícones, apesar de ter pacotes com um design temático e coerente, eu ignorei isso e fui no https://macosicons.com/#/

Alí é escolher o icone, baixar o .icns, achar o app no pictogram e arrastar.

O pictogram tem um botão de revert pro ícone original.

A partir dai, é o que vier a partir dai.


PS: Continuo com ansiedade de ver esse ícone na dock mesmo assim.

Acho que a pergunta é: Como eu posso enterrar a minha cabeça na terra, igual um avestruz, para conseguir só trabalhar...

A cada ideia com que se depara e se compreende, escreve um blog post e envia. Rápido. Sem revisão. A ideia é clara o suficiente no momento e em suas palavras. E pronto.

I'm tired of fighting, so I'm demolished, that's the way. Some make exhaustion a mode of expression and that's their way.

I'm just a question knowing my answer, hope I'm wrong. I know the answer, it's four in the morning, I'm right again.

I'm Chinatown

No filme Chinatown, o detetive Jack Nicholson descobre um grande esquema de corrupção de água. Algo assim. Descobrindo algo que ele sabia ser verdade e tendo a disposição para expor e fazer a justiça, salvar o mundo, ele falha. No final do filme uma moça ainda toma um tiro. Chinatown, como eu chamo o detetive kkkkkkk O Chinatown não só falhou tendo todas as respostas, sabendo de todo o funcionamento da corrupção, o nome, o local, as provas... Ele se esgotou no processo e suas ações causaram a perda de uma vida que não tinha ligação alguma com aquilo.

É. Sou apenas uma pergunta sabendo a minha resposta... Espero estar errado. Sou Chinatown.

Candle is blue, could see me through, I'm colorblind They tell me it's blue, I'm a believer, that's why I'm blind

Be a believer, believe everything, you'll be right half the time

Estas duas linhas expressam o que é o estado de exaustão total. Não há forças para olhar. Apenas acreditar no que dizem, tendo consciência de que a resposta só pode ser confirmada buscando. Quando não há energia, mas ainda há consciência.

Percebe-se exausto, se deita ao sol. Ou a cama do quarto escuro. Apenas se é levado... Não há energia nem mesmo para freiar e descer do carro.

A letra completa:

Candle is blue, could see me through, I'm colorblind
They tell me it's blue, I'm a believer, that's why I'm blind
Live on the freeway, listen to signs, and we drive by feel
Be a believer, believe everything, you'll be right half the time

Candle is waxing, takes my apartment, I bask in its magic
All of the firefighters put out my fires, took all my matches
Staying up later, waking up old, and I'm leaving her never
Ordering in, all friends and lovers
And we're making our weather with a lone light bulb

I'm tired of fighting, so I'm demolished, that's the way
Some make exhaustion a mode of expression and that's their way
I'm just a question knowing my answer, hope I'm wrong
I know the answer, it's four in the morning, I'm right again
I'm Chinatown

Now in a hurry, rubbing up urgent to get home to dot
Was my missed mistress, messed up my mattress, I missed the catch
Last of the pitchers, catfish done hunting, Harry Lundt
Most of the killers never get famous and it's hard on everyone

I'm tired of fighting
I'm tired of fighting
I'm tired of fighting
I'm tired of fighting

I'm tired of fighting, so I'm demolished, that's the way
Some make exhaustion a mode of expression and that's their way
I'm just a question knowing my answer, hope I'm wrong
I know the answer, it's four in the morning, I'm right again
I'm Chinatown

Sofremos, choramos, gritamos, oramos, pedimos, esperamos, clamamos e gostaríamos de saber. Nos contentaria ter ao menos uma noção. De quando é que

O Verdadeiro Jeguelson Irá Por Favor Se Levantar.

Aquilo que nos esforçamos tanto para evitar que aconteça o pior já é em si mesmo o pior acontecendo. Inferno não é morrer. É viver com medo da morte. Que sempre vem. O fim do medo não vem da coragem. Vem do encontro com o que se teme. Qualquer futuro podes suportar. Dorian tinha medo de decepcionar as pessoas e suas expectativas. Quando era capaz de atingir critérios e passar desapercebido, sentia-se vazio. – É só cansaço – ele disse para Lua. A lua respondeu brilhando. O brilho nem era seu. Mas se o sol a concedeu, faria o que bem entendesse com o brilho. Dorian descobriu um segredo proibido: O sol não era dono do brilho. Os planetas eram. O que quer que recebesse era. Pertencia a quem olhar. A quem tocar. Não tinha um só dono. Era de tudo que tocasse. Meu avô morreu há uns oito anos. O sol que foi dele existe em outro tempo agora. – Só preciso tentar – ele falou. Mas quem disse foram os outros. Repetia as palavras que foram violentamente gravadas. Há uma certa cepa de violência que passa de pessoa para pessoa. O que é simples, qualquer um consegue ver, todo mundo tenta, ninguém consegue. Quando pega, o individuo pratica a violência a si mesmo como forma de se proteger da violência exterior. Da potencial violência exterior. A que ainda não aconteceu e ainda não se sabe como dói. De mim, meus medos que se concretizaram foram os mais generosos. Sofre-se mais e por mais tempo do medo do que quando o medo se torna real. A realidade é mais tranquila do que qualquer imaginação de desastre. O chão alguma vez cedeu ao seus pés?

Resistir é.

Ta funcionando. Eu fico olhando. Nada acontece. Preto e branco, de dia claro. Me distraio um segundo Cade a criança? Nem se mexeu

Um pensamento = um post

nada. passa batido pela mente do bodhisativa